Communiqués de presse

58% DOS PORTUGUESES CONSIDERA QUE O SEGUNDO CONFINAMENTO ESTÁ A SER IGUAL OU MAIS FÁCIL QUE O PRIMEIRO

  • 4 em cada 5 portugueses (81%) utiliza o telemóvel logo ao acordar, e 79% fá-lo antes de ir dormir.
  • Para 54% dos portugueses, o telemóvel é o objeto que mais lhes custaria perder, à frente do cartão de débito ou das chaves de casa.
  • 88% faz compras online, e 66% compra mais online do que antes da pandemia.
  • 81% gostaria de permanecer em teletrabalho após a pandemia

Lisboa, 16 de Março de 2021: O papel dos smartphones foi fundamental para atravessar os momentos mais difíceis do segundo confinamento, e ganhou relevância relativamente ao período pré pandemia, revela o Barómetro Vida Digital dos Portugueses, realizado pela Celside Insurance, líder europeu em seguros para telemóveis e dispositivos multimédia, em parceria com a Boutique Research, especialista em estudos de mercado e de opinião.

A quase totalidade dos portugueses (96%) considera que o telemóvel teve um papel positivo durante o segundo confinamento, nomeadamente porque os ajudou a estar mais próximos de familiares e/ou amigos (62%) e a entreter-se, distrair-se ou relaxar (51%) ou a sentir-se menos sozinhos (31%).
Seja para estar em contacto com aqueles que nos são queridos, para fazer compras ou teletrabalhar, a tecnologia ganhou relevância no contexto pandémico, ajudando a aliviar os efeitos negativos do confinamento, como o isolamento social e o aborrecimento inerente. E pode ter tido um papel decisivo na maneira como lidamos com a “nova normalidade”. Isto porque, apesar da “fadiga da quarentena”, segundo o Barómetro da Celside, 58% dos portugueses considera que o segundo confinamento está a ser igual ou mais fácil que o primeiro.

Numa Relação com… o smartphone
De acordo com o estudo, para a grande maioria dos inquiridos (75%) passar sem o smartphone é muito difícil (35%) ou relativamente difícil (40%). Comparando com o período pré pandemia, para 43% dos portugueses, passar sem o smartphone é agora mais difícil porque, afirmam, este objeto os ajuda a manter o contacto com as pessoas com quem não podem estar (78%) e lhes faz companhia ou ajuda a distrair (53%).

Na verdade, o telemóvel é tão importante que para 54% dos portugueses, o telemóvel é o objeto que mais lhes custaria perder, à frente das chaves de casa (31%) ou do cartão bancário (27%). À medida que a idade aumenta, diminui a intensidade da ligação com este objeto: se 70% dos menores de 21 anos responde que o telemóvel é o objeto que mais lhes custaria perder, este número desce para 61% na Geração X (entre os 35 e os 49 anos) e para
39% nos maiores de 64 anos.

Esta relação é tão próxima que, de acordo com o estudo, 4 em cada 5 portugueses usam o telemóvel logo ao acordar (81%) e 79% fazem-no antes de ir dormir. Seguindo está lógica, em caso de roubo ou avaria, uma expressiva maioria dos inquiridos, 72%, não esperaria mais do que alguns dias para comprar um telemóvel novo.

O impacto da pandemia
De acordo com o Barómetro Vida Digital, os portugueses passam uma média de 5 horas por dia a olhar para os ecrãs (smartphone, computador, televisão e tablet) e gastam em média 2,9 horas a olhar para os ecrãs dos seus smartphones. Aqui, registam-se diferenças estatísticas significativas por dispositivo: enquanto as gerações mais novas passam mais tempo a olhar para o smartphone à medida que a idade aumenta, o smartphone vai sendo
substituído pela televisão. No caso do uso do computador, verifica-se que é relevante sobretudo para a população em idade ativa, com um uso médio diário de 3,9 horas.

Comparando com um estudo anterior, realizado em Portugal pela Harris para a Celside Insurance em Fevereiro de 2020 (pré confinamento), verificamos que a pandemia fez aumentar a utilização do smartphone em quase todas as suas funcionalidades: 86% dos inquiridos utiliza o smartphone para enviar e ler mensagens (contra 79% em Fevereiro de 2020), 81% para se informar sobre a atualidade (apenas 67% em Fevereiro de 2020) e 81% para aceder às redes sociais (quase dez pontos mais que na sondagem anterior, onde este número se situava nos 72%).

Em termos de atividades de lazer, também se notam algumas alterações relevantes. Aumenta a quantidade de portugueses que, pelo menos uma vez por semana utiliza o smatphone para partilhar conteúdos com familiares e amigos (de 78% para 83%), ouvir música (de 69% para 76%) e assistir filmes ou séries (de 44% para 56%).

Compras online intensificam-se
Também as compras online aumentaram quando comparadas com o período pré pandemia. Se 88% dos inquiridos declara fazer compras online, 66% responde durante a pandemia aumentou este tipo de compras e 30% dos portugueses realiza compras online pelo menos uma vez por semana.

As categorias de compras online que mais aumentaram em tempos de pandemia são, de acordo com o estudo, roupa/acessórios (56%), restauração/food delivery (54%) e supermercado (48%). A compra de produtos de tecnologia e de cultura (livros, serviços de streaming) também cresceram nas prioridades dos portugueses para as suas compras em lojas não físicas, com um aumento de 32% e 31% respetivamente.

O triunfo do teletrabalho
Se é inegável que a pandemia veio alterar drasticamente o modo como vivemos, há alguns aspetos da nova normalidade que parecem agradar à maioria dos portugueses. No desejado contexto pós pandemia, 81% dos portugueses gostaria de se manter em teletrabalho, e dentro dos que respondem afirmativamente, 1/3 gostaria mesmo de o fazer todos os dias.

Se um número significativo de inquiridos gostaria de continuar a trabalhar sem ter de voltar a pôr os pés no escritório, 19% considera que o teletrabalho foi uma má experiência que não gostaria de repetir.

Celside Insurance en quelques chiffres